Extração do látex da seringueira
Fórmula estrutural do látex
O látex é uma dispersão estável (emulsão) de micropartículas poliméricas em um meio aquoso. Um látex pode ser natural ou sintético.
Na natureza, látex pode ser encontrado como uma secreção esbranquiçada, raramente amarelada, produzida por algumas plantas como a papoula, a seringueira, o mamoeiro e o Caucho (castilloa) quando seus caules são feridos e que tem a função de, uma vez consolidada com a oxidação, provocar a cicatrização do tecido lesado, por onde fluiu.
Largamente utilizado pela indústria para confecção de preservativos, luvas e drenos cirúrgicos, é um material que pode causar processos alérgicos (dermatite de contato) de intensidade variável.
Na composição dele ocorre, em média, 35% de hidrocarbonetos, destacando-se o 2-metil-1,3-butadieno 1,3 (C5H8) comercialmente conhecido como isopreno, o monômero da borracha. O látex é uma dispersão coloidal estável de uma substância polimérica em um meio aquoso. O látex é praticamente neutro, com pH 7,0 a 7,2, mas quando exposto ao ar por um período de 12 a 24 horas, o pH cai para 5,0 e sofre coagulação espontânea, formando o polímero que é a borracha , representada por (C5H8)n , onde n é da ordem de 10 000 e apresenta massa molecular média de 600 000 a 950 000 g/mol.
Observação importante: Todas as plantas que contêm látex não devem ser consumidas, pois a maioria representa um sério risco para a saúde, especialmente quando cruas.Isso ocorre porque o látex tem muitas substâncias tóxicas. Um exemplo é a mandioca-brava (presença de ácido cianídrico, precursor do cianureto, paralisante do sistema respiratório).
Além da borracha em si, o látex serve para diversos artefatos produzidos por comunidades tradicionais, tais como sacos encauchados e encauchados de vegetais da Amazônia. Aqueles precisam ser defumados e são aplicações do látex sobre tecidos industrializados. Estes são uma evolução e trata-se apenas de látex e fibras vegetais originando uma massa que pode ser moldada na forma de mantas ou de artefatos.
Camisinha
Este é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo, que ajuda não só no planejamento familiar como também reduz o risco de transmissão de diversas DSTs. É feito de látex ou poliuretano e geralmente já vem lubrificado, existindo em várias cores, aromas e tamanhos. Deve estar presente durante todo o ato sexual: deve colocar-se antes de iniciar a penetração e retirar-se depois da ejaculação, antes que o pênis perca a ereção.
Apesar de ser o método mais eficiente contra a transmissão do vírus HIV (causador da epidemia da SIDA), o uso de preservativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pelas Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um comportamento sexual avesso à promiscuidade e à infidelidade conjugal bastaria para a protecção contra DSTs.
História
Os primeiros preservativos eram feitos de partes (ceco) do intestino grosso dos animais. O representado na foto foi feito por volta do ano 1900.
Atribui-se ao povo grego o uso de bexigas natatórias de peixes e o uso feminino de bexiga de animais. Na Idade Média, entre fórmulas que incluíam partes sexuais, urina e excremento de animais, o modo supersticioso de contracepção avançava para o uso de um preservativo de linho envoltório, por vezes embebido em substâncias ditas medicinais. Os chineses usavam um envoltório feito com papel de seda untado com óleos. Há relatos de preservativos femininos feitos de vegetais.
Nos séculos XV e XVI, a sífilis era um problema que atemorizava o Velho e o Novo Mundo, quando Gabrielle Fallopio, que descreveu as trompas femininas, realizou o primeiro teste clínico com um preservativo feito de linho e tratado com ervas para prevenir a doença, surgindo o nome "camisa de vênus", ou "luva de vênus". Um século depois, um médico inglês - conhecido como dr. Condom - resolveu criar um protetor feito com tripa de animais para o rei Carlos II de Inglaterra, a fim de evitar o nascimento de tantos filhos ilegítimos (No entanto não há qualquer evidência de que tal médico tenha realmente existido).
No século XVII, um artesão desenvolveu preservativos a partir intestino de carneiro, que funcionavam como uma segunda pele. Produzida em escala industrial (1780), a França, famosa por seus prostíbulos, passou a exportar o produto. Em 1870 surgiram os primeiros preservativos de borracha natural. Entretanto, eram incômodos e não descartáveis. O preservativo de látex é uma invenção americana que se popularizou em 1930. A partir dos anos 1960, perde terreno para a pílula anticoncepcional e medicamentos de combate a maioria das doenças venéreas. O advento da AIDS reabilitou o uso das camisinhas.
Em 1839, o americano Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha tornando-a mais maleável e resistente, porém somente em 1870 o preservativo de látex passou a ser fabricada em série.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1tex
Impactos Ambientais
Para ter o latéx é preciso da árvore chamada seringueira, com isso é preciso de muitas árvores desse tipo, pois as que tem na floresta natural não é o suficiente. Com isso ocorre o desmatamento, prejudicando a natureza e as vezes até tirando matérias primas que não são fáceis de serem produzidas pela natureza.
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